quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Quatro décadas de poesia

I
O poeta, amigo e o irmão
Oliveira, Francisco de Panelas
Já trilhou por diversas passarelas
Pois cantar é a sua devoção
Um marco a mais na profissão
De levar o amor a tanta gente
E, depois de avô, agora sente
Os seus sonhos poéticos renovados
Nos quarenta degraus ultrapassados
Na escada poética do repente
II
Começou a cantar pequenininho
Doze anos de idade e muita fé
Seu primeiro parceiro, Josué
E a primeira viola um cavaquinho
Começou a voar, deixou seu ninho
Com o segundo parceiro, João Vicente
Foi galgando batente após batente
Impossível contar os vôos dados
Nos quarenta degraus ultrapassados
Na escada poética do repente
III
O terceiro, um amigo professor
Manuel de Hermínio, a doce mola
O mundo tornou-se a sua escola
E o quarto parceiro, o Voador
A viola dinâmica, o seu amor
Que grudava no peito docemente
E na ata gravada em sua mente
Tantos outros poetas são citados
Nos quarenta degraus ultrapassados
Na escada poética do repente
IV
Com o quinto, Oliveira fez história
Otacílio Batista, em João Pessoa
Mas o tempo é cruel e sempre voa
Nunca pára na sua trajetória
Um período de paz e tanta glória
Um moço e outro experiente
Hoje o velho parceiro etá doente
Mas os doces momentos são lembrados
Nos quarenta degraus ultrapassados
Na escada poética do repente
V
É motivo de tantas reportagem
Nas revistas, tv's e nos jornais
Campeão de inúmeros festivais
Divulgado em cd's e em filmagem
Criador de canções e de imagem
Sua voz de tenor é um presente
Retratar Oliveira fielmente
Só poetas por Deus iluminados
Nos quarenta degraus ultrapassados
Na escada poética do repente.
Jatobá

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